Clarabóia
14 bis
Sinto o sol
Vir pela janela iluminar
E acordar cada poeira
Num farol
Um raio de luz a me queimar
E recordar a vida inteira.
Que filmará, que beijará
Minha cabeça
Me manterá nesse encanto.
De cada canto a ensolarar
A cabeceira
De cada pó
Subir o manto...
Bate o sol
Me invade num nó (1ª vez)
Me dá um dó
Acordar...
Sonho alto, o corpo imóvel
Dá um saldo, bate a porta (2ª vez)
Um falso alarme
A me avisar.
Deixo o dia me clarear
Igual poeira, possa boiar-me no ar
Clarabóia vem me levantar.
Se a vida quer o pé no chão
A poesia pesa menos que o ar
Possa vê-la flutuar.
Vir pela janela iluminar
E acordar cada poeira
Num farol
Um raio de luz a me queimar
E recordar a vida inteira.
Que filmará, que beijará
Minha cabeça
Me manterá nesse encanto.
De cada canto a ensolarar
A cabeceira
De cada pó
Subir o manto...
Bate o sol
Me invade num nó (1ª vez)
Me dá um dó
Acordar...
Sonho alto, o corpo imóvel
Dá um saldo, bate a porta (2ª vez)
Um falso alarme
A me avisar.
Deixo o dia me clarear
Igual poeira, possa boiar-me no ar
Clarabóia vem me levantar.
Se a vida quer o pé no chão
A poesia pesa menos que o ar
Possa vê-la flutuar.
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