Meio amargo (part. kelvyn mour)
3 um sóTalvez seja uma ambulância
Os olhos fecham as cenas vem
E a gente perde a nossa infância
Eu nem me vi, mas quando me vi tava lá
O clima crônico, olhar de pânico
Sem piscar
O mundo te oferece o céu, mas você tem que buscar
E tava lá
Deus, eu e mais dois pra contar
Eu me lembro
Que se dane essa porra
Se nada vale agora
A vida efeito gangorra
Não tem tempo pra quem chora
Não vim ser vítima
Nem pra ser o ladrão de varal
Investi dores em dólares, convertido em real
Se quer vencer, mas não entende o jogo tá no sal
Sabedoria de vida, não é só ter o canal
Vai além
Viajando pelo mundo ao contrário
Desenhando no meu imaginário
Mas pra evitar desamor oh, o pai desandou
Todos precisam de um mal necessário
Na estrada onde me perdi
Nas ruínas que me encontrei
As promessas que eu não recebi, me fizeram assim
E então eu me tornei
Um doce veneno meio amargo
Um doce veneno meio amargo
Um doce veneno meio amargo
Um doce veneno meio amargo
As consequências não temem medidas
A violência não trás a saída
Adolescência talvez corrompida
Mas a mente notifica quem não morre forte fica, porra
Quantos almejam o céu
Quantos querem luxar, charuto cubano e motel
Também não sou diferente eu vim da mesma babel
Na vida duas opções um rei ou um réu
É tenso
Acompanhei o Nalin
Moleque bom ou sonhador, sapato calça de linho
Não precisou ter dezoito, tava no melhor radinho
Rolê no pico mais doido, mandando o melhor finin
A vida vai, a vida volta no giro trás a revolta
No jogo cê fica louco, se a fita não cobre a falta
Precisa vê quantos são assim na rua
Quantos se entrega navalha, com a pele nua e crua
Foda-se
Quem é que vai se importar
O mundo gira a rua leva nós pro mesmo lugar
Talvez a pressa é esperar a vida levar
No caminho te conto aonde eu quero chegar
Na estrada onde me perdi
Nas ruínas que me encontrei
As promessas que eu não recebi, me fizeram assim
E então eu me tornei
Um doce veneno meio amargo
Um doce veneno meio amargo
Um doce veneno meio amargo
Um doce veneno meio amargo