Quando no silêncio das noites de luar,
Ia uma estrela pelos céus a correr,
Dizia minha mãe de mãos erguidas.
Dizia minha mãe de mãos erguidas.

Deus, te guie por bem.
Deus, te guie por bem.

Desde então quando vejo que um homem,
Deixa a terra onde infeliz nasceu,
E fortuna busca noutras praias, digo.
E fortuna busca noutras praias, digo.

Que te guie Deus também.
Que te guie Deus também.

INSTRUMENTAL

Não o culpo coitado não o culpo,
Nem lhe rogo pragas nem castigos,
Nem de que é dono de escolher, me esqueço.
Nem de que é dono de escolher, me esqueço.

O que lhe convier.
O que lhe convier.

Porque quem deixa o seu torrão natal,
E fora dos seus caminhos põe os pés,
Quando troca o certo pelo incerto.
Quando troca o certo pelo incerto.

Motivos há-de ter.
Motivos há-de ter.
Motivos há-de ter.

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