Elévation
Alcest
ElévationAu-dessus des étangs, au-dessus des vallées
Des montagnes, des bois, des nuages, des mers
Par delà le soleil, par delà les éthers
Par delà les confins des sphères étoilées
Des montagnes, des bois, des nuages, des mers
Par delà le soleil, par delà les éthers
Par delà les confins des sphères étoilées
Mon esprit, tu te meus avec agilité
Et, comme un bon nageur qui se pâme dans l'onde
Tu sillonnes gaiement l'immensité profonde
Avec une indicible et mâle volupté
Envole-toi bien loin de ces miasmes morbides
Va te purifier dans l'air supérieur
Et bois, comme une pure et divine liqueur
Le feu clair qui remplit les espaces limpides
Derrière les ennuis et les vastes chagrins
Qui chargent de leur poids l'existence brumeuse
Heureux celui qui peut d'une aile vigoureuse
S'élancer vers les champs lumineux et sereins
Celui dont les pensers, comme des alouettes
Vers les cieux le matin prennent un libre essor
- qui plane sur la vie, et comprend sans effort
Le langage des fleurs et des choses muettes!
[Charles baudelaire]
ElevaçãoPor entre os pantanais, os vales orvalhados
As montanhas, os bosques, as nuvens, os mares
Para além do ígneo sol e do éter que há nos ares
Para além dos confins dos tetos estrelados
Flutuas, meu espírito, ágil peregrino
E, como um nadador que nas águas afunda
Sulcas alegremente a imensidão profunda
Como um lascivo e fluido gozo masculino
Vai mais, vai mais além do lodo repelente
Vai te purificar onde o ar se faz mais fino
E bebe, qual licor translúcido e divino
O puro fogo que enche o espaço transparente
Depois do tédio e dos desgostos e das penas
Que gravam com seu peso a vida dolorosa
Feliz daquele a quem uma asa vigorosa
Pode lançar às várzeas claras e serenas
Aquele que, ao pensar, qual pássaro veloz
De manhã rumo aos céus liberto se distende
Que paira sobre a vida e sem esforço entende
A linguagem da flor e das coisas sem voz
[Charles Baudelaire]
As montanhas, os bosques, as nuvens, os mares
Para além do ígneo sol e do éter que há nos ares
Para além dos confins dos tetos estrelados
Flutuas, meu espírito, ágil peregrino
E, como um nadador que nas águas afunda
Sulcas alegremente a imensidão profunda
Como um lascivo e fluido gozo masculino
Vai mais, vai mais além do lodo repelente
Vai te purificar onde o ar se faz mais fino
E bebe, qual licor translúcido e divino
O puro fogo que enche o espaço transparente
Depois do tédio e dos desgostos e das penas
Que gravam com seu peso a vida dolorosa
Feliz daquele a quem uma asa vigorosa
Pode lançar às várzeas claras e serenas
Aquele que, ao pensar, qual pássaro veloz
De manhã rumo aos céus liberto se distende
Que paira sobre a vida e sem esforço entende
A linguagem da flor e das coisas sem voz
[Charles Baudelaire]
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Alcest
ver todas as músicas- Solar Song
- La Forêt de Cristal
- Autre Temps
- Les Voyages de L'âme
- L'éveil Des Muses
- Oiseaux de Proie
- Summer's Glory
- Nous Sommes L'emeraude
- Là Où Naissent Les Couleurs Nouvelles
- Voix Sereines
- Purgatoire
- Away
- Beings of Light
- Tristesse Hivernale
- Opale
- Écailles de Lune (Part I)
- Faiseurs de Mondes
- Abysses
- Je Suis D'ailleurs
- L'obscurité