Papagaio do futuro
Alceu valençaJá não corro mais perigo
Nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso
Fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção.
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Tem gente lá de São Paulo (quer dizer que é paulistano)
Tem gente da Paraíba (quer dizer paraibano)
Tem gente das Alagoas (quer dizer alagoano)
Tem gente de Pernambuco (quer dizer pernambucano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Vamos visitar a Lua (é num foguete americano)
Nas horas premeditada eu vou cantar pra você
Com brilho, vou proceder
Lá vou eu continuar
A defesa é natural
E cada qual para o que nasce
Cada qual com sua trace
Seu estilo de agradar
Um nasce pra trabalhar
Outro nasce para a briga
Outro vive de intriga
Outro de negociar
Outro vive de enganar
Olha o mundo não presta assim
É um bom, outro ruim
E não tem jeito pra dar
Pra acabar de completar
Quem tem o mel dá o mel
Quem tem o fel dá o fel
E quem nada tem, nada dá