Aldir blanc

Canibaile

Aldir blanc
Quém-quém, andei cantando alegremente
E a cada pacto eu, o pato, era um frango de macumba
Vinha os turistas, viviam me alugando
E ainda furavam meu zabumba
Depois ligavam o rádio FM
Dançando sobre a minha tumba

Eu senti o drama do maneta:
Numa das mãos tomou Buscheta
E com a outra o que é que eu faço?
Virei palhaço no circo onde o calouro
É o toureiro e é o touro
E ouve rádio ligado na FM
Enquanto toma pelo couro

Araquiri, maracutaia...
Eu vou soltar a pomba-gira nessa praia! (bis)

Mas que som, que saco, que mentira!
Falei com Jackson, lembramos Djanira
Ele foi chamar Almira e isso vai continuar
Porque nunca se viu na cascavel
O guizo dela enguiçar

Quém-quém...

Derramaro o gai do candiêro
- Nesse entrevero, uso o coco e fico firme
Pode vir David Byrne
Porque o canibal sou eu:
No pau, descasco e como o tal rei momo
Que cagou no que é meu

O tempero é que é difícil
Nem com fuzileiro e míssil...
Bedelho, ara! Mai que time é teu?

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