Aléssya

Mentiras & verdades

Aléssya
A mentira nutre a ira
Que se torna vil, ingrata.
A verdade flui ao som da lira
Como doce e gentil cascata

A mentira é uma serpente
Vive sempre a se enrolar
A verdade é perfeita semente
Sempre tende a germinar

A verdade é como um rio
Corre limpo até o mar
A mentira vem poluindo
Não se pode controlar

O rio alimenta a mata
Como a verdade alimenta a alma
A mentira envenena e mata
Tira toda nossa calma
Quando a mentira provoca
A verdade vem e a sufoca

É preferível uma verdade cruel
Que uma mentira adocicada com fel
Pois a verdade sempre tende a aparecer
Enquanto a mentira nunca para de crescer
Quem mente não tem futuro
E vive sempre no escuro
Pois foge da claridade
Que emana a luz da verdade.

A mentira é como cobra a rastejar
Com sua língua afiada sempre pronta a atacar
Nunca sabendo onde aferir seu bote
Quase sempre a própria língua morde

É tempestade em copo d'água
Não demora a transbordar
Nutre a dor faz surgir à mágoa
Não se pode perdoar

A verdade é uma fonte
Não se pode aprisionar
A mentira é um monte
De formigas a beliscar

A verdade é como brisa
Que alivia o calor
É como chuva leve e fina
Vem desmanchando toda dor
vai lavando o veneno
Que a mentira exalou

É preferível uma verdade cruel
Que uma mentira adocicada com fel
Pois a verdade sempre tende a aparecer
Enquanto a mentira nunca para de crescer
Quem mente não tem futuro
E vive sempre no escuro
Pois foge da claridade
Que emana a luz da verdade.

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