Ali project

Lolicate

Ali project
LolicateAfuredasu koborete'ku
Shojomeita akashi wo
Gurotesuku ni kunetta
Eda to ne no saki karamari nobite
Omae-tachi ga matsu no wa
Mi wo nasanai tsubomi

Erosu no you ni maiori
Tsuki wa kawaita tsuchi wo shimerase
Umoresou na ashikubi
Hikizurikomou tosuru darou
"Koko" wa hateshinaku tsuzuku
Mabuta fusete mo (yume ni hamare)
Tatoe ikite mo (nomarete mo)
Tasukete hoshii to sakebu mae ni

Mes demoiselles watashi no ato wo
Osorezu tsuitekuru ga ii
Hikari ga iyasenu mono kakae
Umareochita mono-tachi yo
Minikui utsutsu no mabayusa
Doushite kizutsukanu darou
Hibiiru nemuri no mayu sotto
Gin no hari kinu no ito
Nuitojite dakishimeyou

Gurosoraria no inori
Igen no uta ni tamashii furue
Sen to tsunagareru yori
Hitosuji watashiau daeki
"Ima" wa itsuka kieteyuku
Dakedo owaranu (kuzuresou ni)
Tatoe shinde mo (kishimu hone)
Mou modorenai to shitteiyou

Mademoiselle watashi wa katsute
Hakanai omae datta no da
Kegare wo matotte nao
Sukuitoran tosuru junketsu yo
Utsukushii watashi wa noir
Yami e to maguwatta onna
Kokoro ga migomori itsukushimu
Itooshii kiyoraka na
Subete no otomera yo

Mes demoiselles watashi no ato wo
Hagurezu ottekuru ga ii
Hikari wo tataete nao tsukinu
Namida wo tsubasa ni kaete
Minikui utsutsu no mabayusa
Doushite kizutsukanu darou
Hibiiru nemuri no mayu sotto
Gin no hari kinu no ito
Hirakasete saa
Afuredasu koborete'ku
Shojomeita akashi wo

LolitaTransbordando e derramando
O teste de virgindade
As pontas grotescamente curvadas das raízes e dos galhos
Crescem emaranhados
O que vocês esperam é
Um botão que não produz frutos
Como um descendente de Eros
A lua umedece a terra seca
Meus tornozelos se enterraram
E serão arrastados
O aqui continua sem fim
Mesmo que eu feche meus olhos (devorada por um sonho)
Mesmo ainda viva (mesmo engolida)
Antes que queira gritar por ajuda
Minhas senhoritas, depois de mim
Está bem me seguir sem medo
Aqueles de vocês que nasceram
Possuem algo que a luz não pode curar
O brilho da realidade feia
Por que isso não te fere?
Rompendo suavemente o casulo dos sonhos
Agulha de prata, fio de seda
Abracemo-nos fechando a costura
Orações de glossolalia
Minha alma estremece em uma canção de línguas
Em vez de estar ligado a mil,
Nós passamos a saliva um ao outro devotadamente
O agora desaparecerá algum dia
Mas sem acabar (parecendo que irá colapsar)
Mesmo que eu morra (meus ossos rangem)
Sei que não posso mais retornar
Minhas senhoritas, eu, uma vez
Fui a você efêmera
As corrupções que veste
Não serão apagadas pela castidade
Linda, eu sou negra
A mulher que teve relações com a escuridão
E cujo coração cresce mais afeiçoado do que o pretendido
Queridas, puras
São todas as donzelas
Minhas senhoritas, depois de mim
Está bem me seguir sem desviar-se
Apesar de havermos elogiado a luz sem esgotar-nos
Nossas lágrimas serão substituídas por asas
O brilho da realidade feia
Por que isso não te fere?
Rompendo suavemente o casulo dos sonhos
Agulha de prata, fio de seda
Venha, e deixe aberta
Transbordando e derramando
O teste de virgindade
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