Cavaleiro alado
Almir rouche
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi, ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi, ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Um cavaleiro que corre no meio da noite
No meio do chuva, corisco e trovão
No brilho de um raio
De um cavalo baio, na escuridão
Voando, aboiando num cavalo alado
Levando seu gado, prum reino encantado
Já velho e cansado, marcado, ferrado
No seu coração
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi, ê Boi, ê Boi
Ê Boi, ê Boi
Mugindo seu gado no pé do mourão
Num grito de sorte
Um agôro de morte
Explode a boiada do seu coração
A porteiro se abriu
O cavaleiro partiu
E na boca do noite
Uma estrela surgiu
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