Fado dos fados
Amália rodrigues
Naquele amor derradeiro
Maldito e abençoado
Pago a sangue e a dinheiro
Já não é amor, é fado
Maldito e abençoado
Pago a sangue e a dinheiro
Já não é amor, é fado
Quando o ciúme é tão forte
Que ao próprio bem desejado
Só tem ódio ou dá à morte
Já não é ciúme, é fado
Canto da nossa tristeza
Choro da nossa alegria
Praga que é quase uma reza
Loucura que é poesia
Um sentimento que passa
A ser eterno cuidado
E razão duma desgraça
E assim tem de ser, é fado!
Um remorso de quem sente
Que se voltasse ao passado
Ficaria novamente
Já não é remorso, é fado!
E esta saudade de agora
Não de algo bem acabado
Mas as saudades de outrora
Já não é saudade, é fado!
Canto da nossa tristeza
Choro da nossa alegria
Praga que é quase uma reza
Loucura que é poesia
Um sentimento que passa
A ser eterno cuidado
E razão duma desgraça
E assim tem de ser, é fado!
Um sentimento que passa
A ser eterno cuidado
E razão duma desgraça
E assim tem de ser, é fado!
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