En el ríoAnoche soñé que mi padre estaba vivo
Y pescabamos juntos en el río
Como aquella vez a mediados de verano
Que de niños nos bañamos en el río
El que fue testigo generación tras generación
No verá a mis hijos en el río
Las libelulas volaron al exilio en el río
De su cauce ha quedado solo un hilo
Y ese hilo grita asesinos
Y pescabamos juntos en el río
Como aquella vez a mediados de verano
Que de niños nos bañamos en el río
El que fue testigo generación tras generación
No verá a mis hijos en el río
Las libelulas volaron al exilio en el río
De su cauce ha quedado solo un hilo
Y ese hilo grita asesinos
Anoche soñé que nadando río abajo
Yo llegaba hasta el mar
Te vi pasar sonriendo en una orilla
Te llamaba pero no me oías
El que fue testigo generación tras generación
Que se fue contigo en el río
Las libelulas volaron al exilio en el río
De su cauce solo ha quedado un hilo
Y ese hilo grita asesinos
Cuando el sol se hunde y cede el cielo al crepúsculo
El atardecer cede el río a las luciernagas
Miles de brillantes rojos lo observan todo
Y ahora estás tan sólo, ¿dónde han ido?
Te han dejado abandonadoy malherido
No quiero mirar, me averguenzo de lo que han hecho contigo
En el río
Las libelulas volaron al exilio
Hoy el río grita asesinos, asesinos
No rioAnoite sonhei que meu pai estava vivo
E pescávamos juntos no rio
Como aquela vez no meio do verão
Que de crianças nos banhamos no rio
O que foi testemunha gerção após geração
Não verá meus filhos no rio
As libélulas voaram ao exílio no rio
De seu leito ficou só um fio
E esse fio grita assassinos
Anoite sonhei que nadando rio abaixo
Eu chegava até o mar
Te vi passar sorrindo numa margem
Te chamava mas não me ouvia
O que foi testemunha gerção após geração
Que se foi com você no rio
As libélulas voaram ao exílio no rio
De seu leito ficou só um fio
E esse fio grita assassinos
Quando o sol se afunda e cede o céu ao crepúsculo
O entardever cede o rio aos vaga-lumes
Mihares de brilhantes vermelhos o observam todo
E agora está tão só, aonde foram?
Te deixaram abandonado e ferido
Não quero olhar, me envergonho do que fizeram com você
No rio
As libélulas voaram ao exílio
Hoje o rio grita assassinos, assassinos
E pescávamos juntos no rio
Como aquela vez no meio do verão
Que de crianças nos banhamos no rio
O que foi testemunha gerção após geração
Não verá meus filhos no rio
As libélulas voaram ao exílio no rio
De seu leito ficou só um fio
E esse fio grita assassinos
Anoite sonhei que nadando rio abaixo
Eu chegava até o mar
Te vi passar sorrindo numa margem
Te chamava mas não me ouvia
O que foi testemunha gerção após geração
Que se foi com você no rio
As libélulas voaram ao exílio no rio
De seu leito ficou só um fio
E esse fio grita assassinos
Quando o sol se afunda e cede o céu ao crepúsculo
O entardever cede o rio aos vaga-lumes
Mihares de brilhantes vermelhos o observam todo
E agora está tão só, aonde foram?
Te deixaram abandonado e ferido
Não quero olhar, me envergonho do que fizeram com você
No rio
As libélulas voaram ao exílio
Hoje o rio grita assassinos, assassinos
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