Ana costa

Antiga

Ana costa
Às vezes fico antiga
Meus olhos ficam íntimos da vida
Vejo as florestas como quem conheceu as sementes
Vejo os rios como quem bebeu nas nascentes

Aceito o tempo
Me alimento
e aprendo alguma coisa

Gosto das idades, das verdades
que mudam com a cor dos cabelos
Dos reis, plebeus, de sangue vermelho
Gosto do que é humano, do que é quase falha
Gosto do que abala a equação
Eu gosto de ouvir meu coração

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