Sinhô do tempo
Ana paula lopes
O que sucedeu com João
O sinhô do tempo carregou
O que sucedeu com o grão
O sinhô do vento carregou
O sinhô do tempo carregou
O que sucedeu com o grão
O sinhô do vento carregou
E o botão de Maria Imaculada
Cruzou a ponte e nunca mais voltou
E o botão de Maria Imaculada
Cruzou a ponte
A dona da água carregou
O amor que foi pra longe
O sinhô do tempo carregou
O botão que ainda era moça
O sinhô do tempo carregou
Mas transformou em flor enluarada
Moça donzela só se revela na escuridão
Se transformou flor enluarada
Se abriu a noite
O sinhô do tempo carregou
Se ficou chorando pelo o que acabou
Eu te digo sem tristeza
Que nessa estrada tudo muda
Tudo morre e renasce
Feito estação
E leve deixe ir embora quem nunca foi teu
Eu te digo sem tristeza
Foi só o tempo que sucedeu!.
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