Mônica
Angela rô rôE acreditar que o mundo vive
A inocência desse teu olhar
Você se engana e se dá mal
Com tipinho anormal
E a sociedade vai te condenar
Morreu violentada por que quis
Saía, falava, dançava
Podia estar quieta e ser feliz
Calada, acuada, castrada
Morreu violentada por que quis
Saía, falava, dançava
Podia estar quieta e ser feliz
Agora não dá mais para sonhar
O seu diário na TV
Não há segredos mais pra ocultar
Todos vão saber que era criança
E que amava muito os pais
Que tinha um gato e outros pecados mais
Morreu violentada por que quis
Saía, falava, dançava
Podia estar quieta e ser feliz
Calada, acuada, castrada
Morreu violentada por que quis
Saía, falava, dançava
Podia estar quieta e ser feliz
Aída Curi era rock
Aracelli balão mágico
Cláudia Lessin a geração de Reich
O que eu não vou classificar
É a dor do pai, a dor da mãe
Que ela poderia ser, mas não vai
Queremos o seguinte no jornal
Quem mata menina se dá mal
Sendo gente bem ou marginal
Quem fere uma irmã tem seu final
Queremos o seguinte no jornal
Quem mata menina se dá mal
Sendo gente bem ou marginal
Quem fere uma irmã tem seu final
Quem mata menina se dá mal
Quem mata menina
Quem mata menina
Quem mata menina
(Quem mata menina)