O monge endiabrado

Vê se entra e,
Fecha a porta
E vai me conquistando devagar
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Eu sou meio assim
Um eremita, que vive entre
à, terra, e o mar
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O meu pai foi pescador
E previu, que um dia
Você viria me buscar
Vem amiga morte eu agora eu tenho o direito de me confessar
E, de, Onde foi que eu aprendi esses acordes
E, a escrever sob um céu de luar
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Você me disse que o yin e o yang
Determinam todas as coisas desse mundo
e ,estão em eterno movimento, equilibrados pelo invisível
E, agora eu tenho de escolher entre ser um monge endiabrado
Ou, apenas mais um rapaz que resolveu viver do outro lado.
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E, eu decidi
Eu decidi, ao ser tomado pela inspiração
que eu vou viver distante
E, enclausurado sem nenhuma filosofia, ou religião
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Devoro alguns manas embebidos na sua saliva
E, adormeço no colo da imagem
de São Jorge
e, seu dragão.
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Isso porque, eu resolvi
ao ser dominado, pela insatisfação
Porque eu vou viver dormindo, suspenso
entre as estrelas, e a imagem de seu Jorge, e seu dragão