Poesia pirata i (pilhar, matar e beber)
Anti-heróis
Assim levamos nossas vidas
Com a faca entre os dentes e arrepios alheios
Pilhar, matar e beber!
Ser ou não ser?
Questão fácil de resolver?
Se abolir de conceitos e viver à proa do navio
Que levado pelo vento e a vela
Indica a próxima parada
Com a faca entre os dentes e arrepios alheios
Pilhar, matar e beber!
Ser ou não ser?
Questão fácil de resolver?
Se abolir de conceitos e viver à proa do navio
Que levado pelo vento e a vela
Indica a próxima parada
Pois somos piratas!
Pois somos piratas!
O martírio e o ódio
O rum e a prostituta mais bela
Que de tanta saudade te bate
E quando acordas, bêbado, sujo, maltrapilho
Só lembra de um caminho
A escada e o leme
O vento e a vela
Lembranças são poucas!
Missões? Muitas
Até que a ponta da espada
Ou a bala da arma determinem um fim
Sem trunfo, sem luxo
Na prancha ou na corda
Sem glória, sem preço
Pois somos piratas!
Pois somos piratas!
Nem todo o ouro roubado ou a vida do inimigo eliminado
Vale mais que um coração de pirata
Pulsante, nostálgico, vivido
Bandido? Amigo? Surreal!
No horizonte há apenas um navio
De bandeira negra e madeira que range
Forte, imponente e destemido!
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