Arlindo cruz e sombrinha

Não quero saber mais dela / só pra contrariar

Arlindo cruz e sombrinha
Eu, não quero saber mais dela }
Foi embora da Portela }
Dizendo que o samba }
Lá em Mangueira é que é bom }
Ah! meu Deus do céu }
Minha doce companheira }
(se mandou de Madureira) } Refrão 1
Se mandou de madureira }
Seja o que Deus quiser }
Foi morar no chalé }
Ah! meu Deus do céu }
Minha doce companheira }
(se mandou de Madureira) }
Se mandou de Madureira }
Seja o que Deus quiser }
Foi embora porque quis
Com uma atitude leviana
Mudou da água pro vinho
Pensando em conquistar a fama
Mas fique certa que jamais terá perdão
Quando a cabeça não pensa
Quem paga caro é o coração
(eu não quero saber !)
Refrão 1
Vou cair no samba
Esquecer o que passou
Qualquer dia ela passa lá em casa
Querendo explicar porque ma abandonou
Mas não adianta se ela voltar, não quero mais
É como diz o ditado
Palavra de rei não volta atrás
(e eu não quero saber)
Refrão 1


Só pra contrariar, eu não fui mais na favela }
Só pra contrariar, não desfilei na Portela (meu bem) }
Só pra contrariar, pus a cara na janela }
Só pra contrariar, eu não fiz amor com ela }

Contrariei, sabendo que ainda era a mais bela
Que tinha malandro ligado na dela
Que nunca deu bola, que nunca deu trela
Contrariei, revelando segredo que não se revela
Só pra contrariar, ela ainda é donzela
Refrão 2

Contrariei, e acho que dei um bico na canela
Desprezando o que todo mundo zela
Como trunfo, jóia, escultura ou tela
Eu ! contrariei, mas desta castidade, abri a fivela
Só pra contrariar, ela ainda é donzela
Refrão 2

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