Arlindo cruz

Castelo de cera

Arlindo cruz
Enquanto á tinta
Enquanto á tinta da praia o meu bom nome não mancha
Recolha as suas migalhas pra fazer delas meu lanche
Mas eu não visto a mortalha enquanto não á revanche
eu não visto a mortalha enquanto não á revanche
Meu castelo é
Meu castelo é de cera que derrete na fogueira
Estou lhe avisando quem brinca com fogo se queima
Vou me preparando querendo jogar tira teima
esse jogo é sujo e leal
meu bem não duvida de vencer o mal
Você costa quente se julga o valente mais forte
Faz pouco da gente carente em busca da sorte
É mas o vento que sopra do sul para o norte
Na rota da vida nasci noutra praia que levou na ida
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