Arlindo cruz

Império serrano 2017

Arlindo cruz
Cocheia a viola e o cavaco dá o tom
O samba é meu dom
Setenta anos de cultura brasileira
É poesia pra cantar a vida inteira

Abre a janela, amor
Deixa o amor entrar
É carnaval meu bem
Do pantanal vem esse lindo jeito de falar
Meu quintal é maior do que o mundo
No nadifúndio Bernardo mora
Eternamente bocó encantou Madureira
Serrinha guerreira
Gritou tá na hora a verde aurora
Tem que ser agora

Ôôôô morena
Mistura batuque, apito terena
Eldorado em festa
E a tribo serrana, soberana

Morando em casebre na beira do rio
Desafiador segue seu destino, menino
Guardador da natureza
Um mar de amor, caramujo flor

Foi gaio que virou ninho
Gorjeio de passarinho
Que bateu asas e avuô

Choveu, fecha a janela e vem
É tarde noite amém nossa senhora
A procissão divina se repete
Chegou o menino de 47

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