Aquarela mineira
Ary barroso
Negras redondas de gordas
Levando a comida dos negros suados,
Dos negros cansados de capinar
Bate o monjolo a cadência do milho socado.
"- Moleque, olha o gado, inda está no curral
Põe prá pastar!"
Roda o engenho de cana, de cana caiana
É de manhãzinha…
A vida começa, na Fazenda da Barrinha
Minas Gerais, ó meu Minas Gerais,
Se eu pudesse voltar a trinta anos atrás
Tocava os meus bois,
Fumava escondido entre os cafezais.
Ó tempinho bom, que não volta mais!
Levando a comida dos negros suados,
Dos negros cansados de capinar
Bate o monjolo a cadência do milho socado.
"- Moleque, olha o gado, inda está no curral
Põe prá pastar!"
Roda o engenho de cana, de cana caiana
É de manhãzinha…
A vida começa, na Fazenda da Barrinha
Minas Gerais, ó meu Minas Gerais,
Se eu pudesse voltar a trinta anos atrás
Tocava os meus bois,
Fumava escondido entre os cafezais.
Ó tempinho bom, que não volta mais!
Em Minas Gerais, tem ferro, tem ouro, tutu
Tem gado Zebú,
Tem também, umas toadas,
Alma sonora das quebradas…
Encantos das noites de luar...
E a história do Brasil
Tem muitas páginas heróicas, imortais
Escritas, com sangue mineiro,
Salve, o meu estado de Minas Gerais!
M-1612
Ficha técnica da faixa
Leny Eversong
[ Samba - Odeon 13.019A e B - intérprete Francisco Alves com Orquestra ]
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