Caboca
Ary barroso
Cabôca, quando os teus olhos me olharam
e teus braços me abraçaram,
quase que enlouqueci.
Cabôca, cabôca cheia de viço,
me puseste um tal feitiço,
que nunca mais te esqueci.
Cabôca, fugi pro meio do mato,
sem saber que teu retrato
trazia no coração.
Cabôca, que nas curvas do caminho,
as curvas do teu corpinho,
me vinham à imaginação.
e teus braços me abraçaram,
quase que enlouqueci.
Cabôca, cabôca cheia de viço,
me puseste um tal feitiço,
que nunca mais te esqueci.
Cabôca, fugi pro meio do mato,
sem saber que teu retrato
trazia no coração.
Cabôca, que nas curvas do caminho,
as curvas do teu corpinho,
me vinham à imaginação.
Cabôca, sapoti de seiva forte,
das matas virgens do norte,
perfumadas como quê...
Cabôca, cabôca simplicidade,
nem mesmo aqui na cidade,
posso de ti me esquecê.
Cabôca, juro por Nossa Senhora,
que por esse mundo afora,
coisa igual não pode havê.
Cabôca, é o Brasil bem brasileiro,
que descubro em você
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