Ary barroso

Já era tempo

Ary barroso
Já era tempo de você voltar
Me beijar, e esquecer
Já era mais que tempo de você refletir Que as palavras muitas vezes
Não provém do coração
Do coração
Já fazem meses que você, meu bem
Disse adeus, partiu
Já era tempo de você chegar como eu
Com os olhos rasos dágua mas sem mágoa Triste de quem tem e vive à toa
Triste de quem ama e não perdoa
De quem não cede e de quem sempre tem razão Ninguém sabe mais que o coração
Por isso eu peço
Volta aos braços meus sem adeus
Só perdão Porque na hora em que você chegar como eu
Com os olhos rasos dágua mas sem mágoa
Primeiro eu vou fingir espanto
Depois sorrir banhada em pranto
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