Gente fina
Bp marcelo crivellaO nome conhecido na coluna social
Era tudo aparência
Orgulho no coração
Empregada sem salário
Mas uísque no armário
Carro velho todo enferrujado
Mas ele era chamado: O gente fina
Fumava três maços por dia
Acordava de noite tossia
Acendia outro cigarro
E aí já não dormia
Tanto cheque pré-datado
O cartão tava bloqueado
Cheio de dente cariado
Condomínio aluguel atrasado
Jornal no sapato furado
Mas ele era chamado: O gente fina
Agora encontrou Jesus
O amigo de verdade
Foi liberto de todos os vícios
Aprendeu a humildade
Não passa a noite acordado
Não está endividado
É dizimista fiel
E vive muito abençoado
Tudo nele está mudado
Mas agora ele é chamado de maluco
Então ele responde
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
Sou maluco por Jesus
A lembrança mais aflita era a hora da marmita
Sonhava com bife a cavalo
Champion, batata frita
Mas que decepção
Um fiapo de carne seca, farinha, arroz e feijão
Agora encontrou Jesus
O amigo de verdade
Foi liberto de todos os vícios
Aprendeu a humildade
Não passa a noite acordado
Não está endividado
É dizimista fiel
E vive muito abençoado
Tudo nele está mudado
Mas agora ele é chamado de maluco
E sorrindo ele responde
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco
É verdade eu sou maluco
Eu sou maluco por Jesus