Bruno conde

Estradeira

Bruno conde
Foi por meu querer bem
Que contei com sorte e fui mais além
Aprumei o espinhaço
Contive o cansaço
De achar que um dia o que é bom não vem

Foi no baque da vida
Nas coisas sentidas que é bom pensar
Não arredei o passo
Entrei pro cangaço
Firmei a passada pra não cambar

Rezo pra um Deus que não vejo
Pra luz que vir dele me alumiar
Nos 'defeito' um bocado
Um aperto no peito
Umas coisas que eu nem sei
Onde vão dar

Mas vai caminho a visagem do mar
Me vou menino a brincar beira-mar
Só me acalenta o regresso
A saudade de casa, o sorriso, moço
Que me faz voltar

Levo num sonho escondido
De fazer sentido e bom o meu cantar
Modelado nuns versos
Os 'capricho', os progressos
Das coisas da vida de bem amar

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