Bruno e marrone

Sai de baixo

Bruno e marrone
Quando acordei pela manhã
senti um perfume que há muito, muito tempo não sentia.
Olhei depressa ao meu redor
e apalpei o seu lugar, em nossa cama tão vazia.
Eu, que cheguei de um sonho bom,
chorei ao ver tudo acabado, tanto amor, tanta doçura.
Mas o perfume era real
e acreditei estar ali, sua presença de ternura.

E de repente vi você sair com uma toalha no seu corpo
e se agarrar em mim
como nos velhos tempos de amor tão loucos.
Nada mais sei de nós,
porque morremos abraçados no desejo,
na doação total,
perdidos na loucura desses beijos.

A tarde nos surpreendeu
e, no delírio do desejo, nem um pouco mais dormimos,
porque o amor pedia bis,
e outra vez nos abraçamos,
tudo de novo repetimos.
E nesse fogo da paixão,
vivemos 24 horas sem sair de nossa alcova.
Esse prazer nunca parou,
porém o nosso grande amor todos os dias se renova.

E de repente vi você sair com uma toalha no seu corpo
e se agarrar em mim
como nos velhos tempos de amor tão loucos.
Nada mais sei de nós,
porque morremos abraçados no desejo,
na doação total,
perdidos na loucura desses beijos.

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