Buena fe

La tempestad (part. silvio rodríguez)

Buena fe
La tempestad (part. silvio rodríguez)Grande la tormenta, que no se anima a escampar
En el suelo están los troncos más severos
Anegada la sabana, se hizo río el manantial
Tanta lluvia que ha borrado los senderos

Viejo mapa que no nos dirá cómo llegar
Adelante solo reina un gran fanguero
Se adelanta un caminante y algunos salen detrás
Tras los pasos del añoso del sombrero
¿Acaso tú sabes la ruta?
¿Acaso ya pasaste antes?
¿Sabes de atajos y grutas?
Cuéntanos todo lo importante
Cuéntanos todo lo importante
Cuéntanos todo lo que sabes
Cuéntanos todo lo que sabes

Sr: Vengo de un tiempo de plagas y sequías
Pero a sangre y sudor se hizo cosecha
Más lo que se pudo que lo que se quería
Y heme aquí, latiendo aún esta fecha
No me sé el camino, solo tiran de mí
Los anhelos, de posibles maravillas
Salgo a caminar pues no aprendí a dormir
Mientras en el zurrón, mientras en el zurrón
Mientras en el zurrón queden semillas

Dime tú, cuéntame, cuéntame
Dime del sueño que acunas
Con cuál fe llenarás tu templo
Del dulzor que tendrán tus uvas
Cuenta tú que tendrás más tiempo
Cuéntame, que tienes más tiempo

El naufragio se parece al capitán
Y el poeta se parece a su cantar
Y la rueda a los caminos
La vela a la oscuridad
Haz que se parezca a ti la tempestad
Haz que se parezca a ti la tempestad

A tempestade (part. silvio rodriguez)Grande tempestade, que não se atrevem a fugir
No chão estão os maiores troncos
Inundada a savana, se fez um rio o manancial
Tanta chuva que apagou as trilhas
Mapa velho não vai nos dizer como chegar
Adiante apenas reina uma grande poça de lama
Se adianta um andarilho e outros saem de trás
Seguindo os passos de um idoso de chapéu
Por acaso tu sabe o caminho?
Por acaso já passou antes?
Você sabe atalhos e cavernas?
Conte-nos tudo que é importante
Conte-nos tudo que é importante
Conte-nos tudo o que sabe
Conte-nos tudo o que sabe
Sr: Eu venho de um tempo de pragas e seca
Mas a sangue e suor se fez a colheita
Mas o que pode ser o que se queria
E aqui estou eu, ainda batendo nesta data
Eu não sei o caminho, eles apenas me puxam
Os anseios, de possíveis maravilhas
Saio a caminhar porque eu não aprendi a dormir
Enquanto na bolsa, enquanto que a bolsa
Enquanto que a bolsa mantenho sementes
Diz me tu, conte-me, conte-me
Diga-me o sonho que te embala
Com qual fé vai encher o seu templo
Da doçura que tem suas uvas
Conte você que têm mais tempo
Conta-me, você tem mais tempo
O naufrágio se parece com o capitão
E o poeta parece com seu canto
E a roda com as estradas
A vela com o escuro
Faz com que pareça a ti a tempestade
Faz com que pareça a ti a tempestade
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