A indigente
Cacique e pajé
Era alta madrugada
Uma mulher desesperada foi entrando no hospital
Na hora de dar a luz muito mal ali gemendo
Chorando pedindo ajuda
Por favor doutor me acuda a criança está nascendo.
Foi dizendo a atendente
Não é qualquer paciente que atende este hospital
E disse para a indigente não pode ser atendida
Por favor vai embora
Se eu atender a senhora eu posso ser despedida.
Uma mulher desesperada foi entrando no hospital
Na hora de dar a luz muito mal ali gemendo
Chorando pedindo ajuda
Por favor doutor me acuda a criança está nascendo.
Foi dizendo a atendente
Não é qualquer paciente que atende este hospital
E disse para a indigente não pode ser atendida
Por favor vai embora
Se eu atender a senhora eu posso ser despedida.
Com a dor saiu chorando,
Tinha na roupa sangue que mantém a vida
Já não agüentava mais a dor estava aumentando
E desmaiou na calçada
Ninguém pode fazer nada sua hora foi chegando
E chegando de repente
Parou em sua frente, vim atender a senhora
Foi pegando a criança ela sentindo Deus presente,
E chorava de alegria
Ao mundo que trazia aquele ser inocente.
O seu filho já nasceu
Vai contar o que aconteceu e lá na sala do hospital
Ela foi ver um retrato essa mulher me socorreu
A senhora esta enganada
Por que a doutora Esmeralda faz dez anos que morreu.
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