Crime melância
Cacique e pajéCom um fazendeiro malvado, caboclo sem compaixão
Não acreditava em Deus e não tinha religião
Judiava dos colonos sem motivo e sem razão
Meu avo contava isso arrepiado de emoção
O menino Simãozinho filho do Manuel Tobias
Há tempo que desejava comer uma melancia
Na roça do fazendeiro ele foi um certo dia
E quando apanhava a fruta, eis que o dono surgia
Ele estava de tocaia e o menino não sabia.
O homem pegou o menino e prendeu num casarão
Num quarto escuro que tinha lá no fundo do porão
Uma cobra venenosa estava lá de prontidão
Simãozinho foi picado vejam só que judiação
O coitadinho chorava sozinho na escuridão.
Nesse triste sofrimento o menino faleceu
Depois de quatro semana outro fato aconteceu
Picado na mesma cobra o fazendeiro morreu
Com certeza foi pagar o crime que cometeu
E ninguém ali chorava a morte daquele ateu.
Ao chegar no cemitério o povão se comprimia
Para ver o fazendeiro adentrar na campa fria
Ms quando abriram o caixão todo mundo se benzia
Ficaram muito assustado, pois o corpo ninguém via
No lugar do falecido só tinha uma melancia
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