Anclao en paris
Carlos gardel
Anclao en parisTirao por la vida de errante bohemio
Estoy, buenos aires, anclao en paris.
Cubierto de males, bandeado de apremio,
Te evoco, desde este lejano país.
Contemplo la nieve que cae blandamente
Desde mi ventana, que da al bulevar:
Las luces rojizas, con tono muriente,
Parecen pupilas de extraño mirar.
Estoy, buenos aires, anclao en paris.
Cubierto de males, bandeado de apremio,
Te evoco, desde este lejano país.
Contemplo la nieve que cae blandamente
Desde mi ventana, que da al bulevar:
Las luces rojizas, con tono muriente,
Parecen pupilas de extraño mirar.
Lejano buenos aires, ¡que lindo has de estar!
Ya van para diez años que me viste zarpar...
Aquí, en este montmartre, faubourg sentimental,
Yo siento que el recuerdo me clava su puñal.
¡como habrá cambiado tu calle corrientes!...
¡suipacha, esmeralda, tu mismo arrabal!...
Alguien me ha contado que estas floreciente
Y un juego de calles se da en diagonal...
¡no sabés las ganas que tengo de verte!
Aqui estoy varado, sin plata y sin fe...
¡quién sabe una noche me encane la muerte
Y, chau buenos aires, no te vuelva a ver!
Ancorado em parisJogado na vida de errante boêmio
Estou, Buenos Aires, ancorado em Paris.
Coberto de males, caindo de urgencias,
Te chamo, desde este longincuo pais.
Contemplo a neve que cai brandamente
Desde a minha janela que da ao boulevard:
As luzes vermelhas,com tom apagado,
Parecem pupilas de estranho olhar.
Distante Buenos Aires, que lindo deves estar!
Ja vão para dez anos que me vistes partir...
Aqui neste Montmartre, rincão sentimental,
Lembro-me de sentir os paus sua adaga.
Como estara mudada tua rua Corrientes! ...
Suipacha, Esmeralda, e tambem teu subúrbio! ...
Alguém me contou que estas florescente
E um jogo de ruas estão em diagonal ...
Não sabes a vontade que tenho de verte!
Aqui estou travado, sem grana e sem fé ...
Quem sabe uma noite me encontre a morte
E, adeus Buenos Aires, não mais te verei!
Estou, Buenos Aires, ancorado em Paris.
Coberto de males, caindo de urgencias,
Te chamo, desde este longincuo pais.
Contemplo a neve que cai brandamente
Desde a minha janela que da ao boulevard:
As luzes vermelhas,com tom apagado,
Parecem pupilas de estranho olhar.
Distante Buenos Aires, que lindo deves estar!
Ja vão para dez anos que me vistes partir...
Aqui neste Montmartre, rincão sentimental,
Lembro-me de sentir os paus sua adaga.
Como estara mudada tua rua Corrientes! ...
Suipacha, Esmeralda, e tambem teu subúrbio! ...
Alguém me contou que estas florescente
E um jogo de ruas estão em diagonal ...
Não sabes a vontade que tenho de verte!
Aqui estou travado, sem grana e sem fé ...
Quem sabe uma noite me encontre a morte
E, adeus Buenos Aires, não mais te verei!
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