Catedral

A poesia e eu

Catedral
Eu sou letra simples
Minha caligrafia sou eu
Um suburbano, com fé e rebeldia

Visionário, estrangeiro de um país
Operário sem medo de ser feliz
De olhos castanhos a olhar pro céu
Panfletando a minha arte e minha raiz

Por isso a poesia não me abandonou, nunca
Me deixou
Por isso a poesia não me abandonou

Eu, somente eu
Escrito por mim sozinho
Ninguém mais do que eu
Minha voz, sou eu sozinho

De fato é difícil conviver assim
Com tudo aquilo que eu quero de mim
De fato é pesado ter que aceitar
Toda a realidade que sinto no ar

Por isso a poesia não me abandonou
nunca Me deixou
Por isso a poesia não me abandonou
nunca me deixou

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