Catedral

No luar do oriente

Catedral
O medo de amar
É o medo de dar tudo de si
E nunca receber tanto querer

O medo de ser
É o medo de ser tudo aquilo que nunca eu quis ser
Sem perceber

Viajar viver nas montanhas
Festejar tudo que for vida
Renascer negar o negado
Entender ser simplificado
Descobrir dentro existe o outro
Recolher rosas pelo vento
Se olhar ver-se então eterno
Sob a luz
No luar do oriente

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