Céline dion

Oxygène

Céline dion
OxygèneComme tous les matins
Le soleil se lève
Entre les buildings

Vers sept heures et demie
J'ouvre ma fenêtre
Toujours le même homme qui fait son jogging!

Je m'habille
Je me maquille
J'avale un grand café noir

Mes lunettes
Ma malette
Accessoires obligatoires

Les miroirs
Du couloir
Multiplient ma silhouette

L'ascenceur
Me fait peur
À chaque étage, mon coeur s'arrête...

Donnez-moi
Donnez-moi de l'oxygène
Donnez-moi de l'oxygène...

Dans une cour d'école
Un enfant qui joue
Avec un ballon vert
Porte tout à coup
La main à son cou
En tombant par terre, étouffé par l'air

À midi
Et demi
Encore un grand café noir

Je ne mange
Qu'une orange
Pour tenir le coup jusqu'au soir

Je m'étends
Un instant
Les jambes à la verticale

Je respire
Et j'expire
Dans un mouvement machinal...

Donnez-moi
Donnez-moi de l'oxygène
Donnez-moi de l'oxygène...

Dans une ambulance
Traversant la ville
À deux cents à l'heure
On mène à l'urgence
Um homme immobile
Avec une pile à la place du coeur

Toute la s'maine
J'me démène
De neuf heures jusqu'à cinq heures

Le trafic
Me panique
Quand je roule à la noirceur

Le parking
Du building
À toujours la même odeur

En rentrant
Dans l'appartement
J'allume mon climatiseur...

Donnez-moi
Donnez-moi de l'oxygène
Donnez-moi de l'oxygène

OxigênioComo todas as manhãs
O sol se eleva
Entre os edifícios
Por volta de sete e meia
Abro minha janela
Sempre o mesmo homem fazendo seu jogging!
Eu me apronto
Eu me maquio
Bebo um grande café preto
Meus óculos
Minha maleta
Acessórios obrigatórios
Os espelhos
do corredor
multiplicam minha silhueta
O elevador
Me dá medo
A cada andar meu coração pára...
Dêem-me
Dêem-me oxigênio
Dêem-me oxigênio...
Num pátio de escola
Um menino que brinca
Com uma bola verde
Leva de repente
A mão ao pescoço
Enquanto cai por terra, sufocado pelo ar
Ao meio-dia
E meia
Outra vez um grande café preto
Eu como só
Uma laranja
Para agüentar até de noite
Eu me estico
Um instante
As pernas na vertical
Eu inspiro
E expiro
Num movimento mecânico...
Dêem-me
Dêem-me oxigênio
Dêem-me oxigênio...
Numa ambulância
Atravessando a cidade
A duzentos por hora
Levam à emergência
Um homem imóvel
Com um aparelho no lugar do coração
Toda semama
Eu luto contra mim mesma
Das nove às cinco horas
O tráfego
Me deixa em pânico
Quando dirijo em direção à escuridão
O estacionamento
Do prédio
Tem sempre o mesmo cheiro
Ao entrar
No apartamento
Eu ligo meu climatizador...
Dêem-me
Dêem-me oxigênio
Dêem-me oxigênio
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