Última poesia
Célio azevedoOlhando para o nada
Tv vivis omnipotens
Com este rosto sereno que me olhas
E que escondes mais minha volúpia
Que consiste em matar meus verdadeiros sentimentos
Revirando-se para todos os lados
Enquanto bate um vento fresco em minha aurora
Espero por minha melancolia
Que transformas volúpia em doença, doença única
Nos fins de semana, volúpia, uma melancolia
Recuando e fugindo da realidade
Algo percorre por minha moça, donzela, ainda que fria
Donzela que com seu beijo de serpente
Perdeu o seu valor único
Perdeu a pureza virginal
Quem julga ao mesmo tempo em que é julgado?
Quem desonra ao mesmo tempo em que é desonrado?
Quem ganha ao mesmo tempo em que perde?
Quem ama ao mesmo tempo em que é odiado?
Foi visto, tão frio
Surreal
Diluculum
Tv vivis omnipotens
Pela poesia branca
A dor ainda domina o corpo e o ódio, a mente
Nesses tempos pouco se viu
A última coisa que já senti
Que não tornar-se-á paixão
O amor que pensas ser libido
E que de nada lhe serviu
Nada existe no ponto virgem
Se não há vinho
Não há isso que pensas ser libido
Pois não há ponto virgem nessa garota virgem
Meus sentidos se misturam
Ainda que por estar confuso
Por pouco, por meio tempo
Agora sei o que espero
Porque não posso mais ser e conseguir o que quiser
Viver?!
Há um frio
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