Ciganerey

Eu também sou da lira e não quero negar

Ciganerey
Germinou
No berço dourado a semente de Tupã
Que floresceu, e o Cravo carioca
Com C de índio na Bahia nasceu
Almas das matas verdejantes
Trazem força e energia
Seduzindo a emoção
O Morro da Urca, que herdou
Transformou no Instituto Cultural
Notável pesquisador da musicalidade nacional
Em seus primeiros passos
Com reco-recos e pandeiros
Índios e negros foram pioneiros

Chiquinha guerreira
Atabaques e terreiro, a Tia Ciata
O primeiro samba pelo telefone
Malandro

Chiquinha guerreira
Atabaques e terreiro, a Tia Ciata
O primeiro samba pelo telefone
Malandro
Nasceu na lapa

Vem, estão voltando as flores
Na sublime poesia
Passeando na imaginação
Grandes bailes da MPB
Máscaras bailando no salão
Cinema, cultura e arte
Liberdade, não calem nossa voz
Gira baiana a anunciar
Quem é do samba não pode faltar

Sou Tuiuti, não vou negar
Sou da lira, sou assim
O cravo de ouro

Sou Tuiuti, não vou negar
Sou da lira, sou assim
O cravo de ouro
Ricardo Cravo Albin

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