A porca torce o rabo no forrobodó
Cláudio nucciTua medida exatamente é a medida da flor
O tempo dono dos espinhos e do mel
Só faz de conta que te quer de um tanto quanto eu
O sol a pino, o teu perfume, a tua voz a chamar
Que maravilha, vilhamara, seja lá o que for
De cada um eu só extraio o melhor
E quem quiser continuar que vá dançar noutro lugar
Sanfona toca no arrasta-pé
Hoje eu só vou se meu amor vier
Bate poeira me chama pro mato
Não desacato, não desacato
Pra seu sorriso eu tiro o chapéu
Vou terminando em lua de mel
Pra seu governo eu sou, se for preciso eu tô
A porca torce o rabo no forrobodó
E sobe serra e desce serra o trem na curva apitou
Voz de menino imagino quanta coisa mudou
Alto-falante lá na praça anunciando o casamento
De uma onça com o caçador
Não tem mandinga nem feitiço e nem tem patuá
Nem pata choca na maloca não tem nem caxangá
Dia de festa lá na roça a gente dança
E se começa a comilança não tem hora pra acabar...
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