Consciência humana

Navio negreiro

Consciência humana
Navio negreiro de Angola chegou
Tem tanto negro, negro nagô
Preto velho foi amarrado
Num porão sujo jogado
Não resistindo ele cantou.

Consciência Humana pedindo á você
Que olhe ao seu redor e tente perceber
Belezas negras
Frutos dos escravos libertados á mais de 100 anos atrás
Os nossos ancestrais
Que por nós morreram estupidamente manipulados
E acorrentados feitos animais
Dizem que sim, mas não era normal
Negros que eram citados por eles como vagabundos
Humilhados e maltratados, sonhavam em serem libertados
E um dia foi
Mas precisou tanta luta, tanto sangue derramado
De negros sacrificados
Foram tantas lutas para poucas vitórias
E o povo sem glória, mas e agora
Muitos assistem á tudo de braços cruzados
Até parece que não é um preto prejudicado
Nossos motivos para lutar ainda são os mesmos
Sobrevivência á população negra
Nossos motivos para lutar ainda são os mesmos
Sobrevivência á população negra.

Navio negreiro de Angola chegou
Tem tanto negro, negro nagô
Preto velho foi amarrado
Num porão sujo jogado
Não resistindo ele cantou.

Então vamos lutar por liberdade e por necessidade
Temos que tentar mostrar
Que o negro também tem necessidade e vontade de chegar lá
E tentar mudar e ajudar aqueles que se prejudicam
Vamos ver que não só os negros
Mas todos necessitam de liberdade e compreensão
Necessitamos que acabe a discriminação, mundo cão.

Navio negreiro de Angola chegou
Tem tanto negro, negro nagô
Preto velho foi amarrado
Num porão sujo jogado
Não resistindo ele cantou.

Vida bandida que não se tem mais justiça
Eu estarei sempre esperto ou serei mais uma vítima
Gritos, tiros no meio da multidão
Mas o negro se acabou sem nenhuma solução
Por que muitas pessoas que têm preconceitos raciais
E somos humilhados e tratados como animais
O menor abandonado sem nenhuma assistência
Discriminado pela cor e pela sua aparência
Ele é negro criticado pela sociedade
Não tem direitos de viver
Sofre com a violência da nossa cidade
E não estamos vencidos por esses inimigos
E como sempre de lado mantidos
Na boca deles bandidos retidos
Autoritários armados até os dentes
De grife na mãe de mecha no pente
A agressão racial de baixo pra cima
De cima pra baixo, de um lado pro outro
Por todos os lados
Nós negros somos criticados e humilhados
Nossos motivos para lutar ainda são os mesmos
Sobrevivência á população negra
Nossos motivos para lutar ainda são os mesmos
Sobrevivência á população negra.

Navio negreiro de Angola chegou
Tem tanto negro, negro nagô
Preto velho foi amarrado
Num porão sujo jogado
Não resistindo ele cantou.

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