Cristiano de andré

Notti di genova

Cristiano de andré
Notti di genovaLa strada è piena di chiari di luna
E le tue mani vele per il mare
In questa notte che ne vale la pena
L'ansimare delle ciminiere

Genova era una ragazza bruna
Collezionista di stupore e noia
Genova apriva le sue labbra scure
Al soffio caldo della macaia

E adesso se ti penso io muoio un pò
Se penso a te che non ti arrendi
Ragazza silenziosa dagli occhi duri
Amica che mi perdi
Adesso abbiamo fatto tardi
Adesso forse è troppo tardi

Voci di un cielo freddo già lontano
Le vele sanno di un addio taciuto
Con una mano ti spiego la strada
Con l'altra poi ti chiedo aiuto

Genova adesso ha chiuso in un bicchiere
Le voci stanche le voci straniere
Genova hai chiuso tra le gelosie
Le tue ultime fantasie

E adesso se ti penso io muoio un pò
Se penso a te un pò mi arrendo
Alle voci disfatte dei quartieri indolenti
Alle ragazze dai lunghi fianchi
E a te che un po' mi manchi

Perché è la vita intera che grida dentro
O forse il fumo di Caricamento
C'erano bocche per bere tutto
Per poi sputare tutto al cielo
Erano notti alla deriva
Notti di Genova che non ricordo e non ci credo

Genova rossa, rosa ventilata
Di gerani ti facevi strada
Genova di arenaria e pietra
Anima naufragata

Ti vedrò affondare in un mare nero
Proprio dove va a finire l'occidente
Ti vedrò rinascere incolore
E chiederai ancora amore
Senza sapere quello che dai

Perché è la vita intera che grida dentro
O forse il fumo di Caricamento
C'erano bocche per bere tutto
Per poi sputare tutto al cielo

Erano notti alla deriva
Notti di Genova che regala
Donne di madreperla
Con la ruggine sulla voce
E ognuna porta in spalla la sua croce
Tra le stelle a cielo aperto
Mentre dentro ci passa il tempo
Proprio adesso che ti respiro
Adesso che mi sorprendi così

Che se ti penso muoio un po'
Che se ti penso muoio un po'
Che se ti penso muoio un po'

Noites de gênovaA estrada está cheia de luzes de lua
E as tuas mãos velas para o mar
Nesta noite em que vale a pena
O ofegar das chaminés
Gênova era uma garota morena
Colecionista de estupor e tédio
Gênova abria os seus lábios escuros
Ao sopro quente da macaia
E agora se penso em ti eu morro um pouco
Se penso em ti que não te rendes
Garota silenciosa dos olhos duros
Amiga que me perdes
Agora fizemos tarde
Agora talvez seja muito tarde
Vozes de um céu frio já longínquo
As velas são de um adeus silencioso
Com uma mão te explico a estrada
Com a outra depois te peço ajuda
Gênova agora fechou em um copo
As vozes cansadas, as vozes estrangeiras
Gênova fechaste entre os ciúmes
As tuas últimas fantasias
E agora se penso em ti eu morro um pouco
Se penso em ti um pouco me rendo
Às vozes derrotadas dos bairros indolentes
Às garotas dos longos quadris
E a ti que um pouco me faltas
Porque é a vida inteira que grita dentro
Ou talvez o fumo de carregamento
Havia bocas para beber tudo
Para depois cuspir tudo ao céu
Eram noites à deriva
Noites de Gênova que não recordo e não creio
Gênova vermelha, rosa ventilada
De gerânios te fazias a estrada
Gênova de arenito e pedra
Alma naufragada
Ver-te-ei afundar em um mar negro
Onde termina o ocidente
Ver-te-ei renascer incolor
E pedirás ainda amor
Sem saber aquilo que dás
Porque é a vida inteira que grita dentro
Ou talvez o fumo de carregamento
Havia bocas para beber tudo
Para depois cuspir tudo ao céu
Eram noites à deriva
Noites de Gênova que presenteia
Mulheres de madrepérola
Com a ferrugem sobre a voz
E cada uma leva nos ombros a sua cruz
Entre as estrelas a céu aberto
Enquanto dentro passa o tempo
Mesmo agora que te respiro
Agora que me surpreendes assim
Que se penso em ti eu morro um pouco
Que se penso em ti eu morro um pouco
Que se penso em ti eu morro um pouco
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