Cryform

Depois do fim

Cryform
Eu bebi cada lágrima rolada quando eu parti
Senti o gosto da amargo de te ver sorrir
E fingir que não havia nada ali, não mais

Eu te segui, me agarrei em cada ponta de esperança vã
E, no fim, da madrugada não veio a manhã
De tanto te buscar eu me perdi dentro de mim

Tantos sonhos despedaçados
São cacos que cobrem o nosso passado
São peças que montam uma torre de azedume e fel

Tantas promessas deterioradas
São placas levando ao fim da estrada
São nuvens de chuva cinzentas que cobrem meu céu

Eu guardei cada resto de memória que você deixou
Me peguei romantizando esse nosso amor
Esqueci nossos problemas e só lembrei do que foi bom

Eu me calei ao ouvir os teus insultos dirigidos a mim
Ressenti por ter deixado acabar assim
Tive que aprender sozinho o que há depois do fim

Tantos sonhos despedaçados
São cacos que cobrem o nosso passado
São peças que montam uma torre de azedume e fel

Tantas promessas deterioradas
São placas levando ao fim da estrada
São nuvens de chuva cinzentas que cobrem meu céu

O sonho acabou, a promessa quebrou
O sol já se pôs, a manhã não chegou
Aprender a viver é o epílogo de nós dois

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