Dalvan

Ela

Dalvan
Já cansei de pedir-lhe

Já cansei de dizer-lhe que eu sem ela me desespero

Mas não quis escutar-me

E seus lábios abriram-se para dizer-me já não te quero.

Eu senti minha vida,

Se perdendo no abismo profundo e negro qual minha sorte

Quis esquecê-la, quis então me afastar

Mais enquanto eu bebia, eu já me via de novo a chorar.


Já cansei de pedir

Com pranto a cair já ergui a taça e por ela brindei

Porém não quis me ferir era o ultimo brinde

De um boêmio a quem tanto amei.

Os boêmios calaram

E das mãos já sem força caiu a taça sem me dar conta

Ela quis alegrar-me ao sentir minha dor

Mas já estava escrito que naquela noite perdi o seu amor.

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