Espinheira
Dalvan
Eta espinheira danada
Que o pobre atravessa pra sobreviver
Vive com a carga nas costas
E as dores que sente não pode dizer
Que o pobre atravessa pra sobreviver
Vive com a carga nas costas
E as dores que sente não pode dizer
Sonha com as belas promessas
Da gente importante que tem ao redor
Quando entrar o fulano
Sair o ciclano será bem melhor
Mas entra ano e sai ano
E o tal de fulano ainda é pior
Esse é meu cotidiano
Mais eu não me dano pois Deus é maior
O mundo não acaba aqui
O mundo ainda está de pé
Enquanto deus me der a vida
Levarei comigo esperança e fé!
Eta que gente danada
Que esquece de vez a palavra cristã
Ah, eu queria só ver
é se Deus se zangasse e voltasse amanhã
Seria um Deus nos Acuda?
Um monte de Judas querendo perdão
Com tanta gente graúda
Implorando ajuda com a bíblia na mão
Mais a esperança é miúda
E a coisa não muda não tem solução
Nem tudo que a gente estuda
Se agarra e se gruda, rebenta no chão
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