O dia em que a baleia teve que fugir do mar
Daniel gonzaga
Nadando na praça que é centro da aldeia
No meio do lago uma estranha sereia,
Estava confusa aquela baleia
Num oásis perdido no meio do Cairo
No meio do lago uma estranha sereia,
Estava confusa aquela baleia
Num oásis perdido no meio do Cairo
Mas o que fazia aquela baleia
Naquela infinita, incontável areia
Sem meios pra lá lhe levar
Sem o mar para lhe transportar lá pro meio do Cairo
Levar, partir, todos têm que seguir
Um dia o mar vem e me pega aqui,
Buscar o novo com as mãos
Não ficar nas mesmas jaulas,
Perseguir os mesmos sonhos
Destruir as velhas normas
Liberdade e fé no canto
Meu Deus como caminhar os passos na paralela
Que mesmo bela e singela, às vezes fica comprida
É a linha- estrada vazia- te leva desde menino,
Se desprovida de rotas, também o é de destino
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