Mente doentia
David alves mendesDe alguém que mata?
O que se passa na mente
De um psicopata?
Matar por prazer,
Ou por diversão,
Satisfazer uma necessidade
Apenas uma opção
Gente boa,
Sabe disfarçar,
Mas não se engane
Pois é fácil te manipular
Te enganar,
Te fazer de escada,
Te usar
E agradecer na base acada
Bater de frente,
Não é uma boa atitude,
Coragem não me falta
Era uma vez Robin Hood
O que é amor?
O que é paixão?
Eu não sei,
Mas já arranquei muito coração
Pena?
Quem tem pena é galinha,
Só uma oportunidade
E pode crer ela é minha
Eu trabalho bem,
Busco fazer o melhor,
Ser o primeiro de todos,
Passar por cima sem dó
Morrer?
Claro que não, senhor,
O meu intuito aqui
É te fazer sentir dor
Me divertir com seus gritos,
Com a sua agonia,
E não precisa falar
Que minha mente é doentia
Me lembro de um otário
Que procurou confusão comigo,
Totalmente sem a noção do perigo
Deixei sua blusa totalmente colorida,
Foi tanta machadada
Que virou carne moída
Sei esconder os meus rastros,
Faço isso muito bem,
Por isso é muito fácil
Eu te mandar pro além
Machado, facão
Com um instinto do mal,
É difícil escolher
Quando se tem um arsenal
Não preciso de arma de fogo
Pra tocar o terror,
Prefiro minhas lâminas
Que causam muito mais dor
Minha infância foi louca
Já apresentava sintomas,
Até parecia um pouco
Com a Beth Thomas
Meu primeiro homicídio
Nunca vou esquecer,
Arranquei os pés e as mãos
Deixei sangrar até morrer
Agora peço licença,
Lhe peço perdão,
Tem uma puta refém
Lá no meu porão
Já era,
Ela ia morrer rápido,
Eu sabia,
E essa é a consequência
De uma mente doentia