D'corazón

Cosmopolita

D'corazón
CosmopolitaUna manada de horizontes
Una libélula en el mar
Una manera de cobrarte menos
Pa' que pagues más
Un culto atado a la elegancia
Plastificando la razón
Que tengas cara la fragancia
No pone precio al corazón

Que el mercado y la bobería
No te degollen la inocencia
Que al niquelado riel de un metro
También le cabe la pobreza
Al por mayor viajan los sueños
En cajas de un mismo tamaño
Y aunque yo en eso no me meto
La duda se me cuela en forma de salario

Vamos traigo un alma que me esgrima
Descomercio de mercado
Sin bronceado en las pupilas
Voto al hit parade de las heridas
De seguir por lo que caigo
No valemos más que una vida

Un agujero en la bolsa de valores
Un paraíso de cartón y celofán
Y las películas matándote a colores
Con miopía de la cruda realidad
Me empapelaron las palabras de mis ojos
Con el cliché del pensamiento universal
Santa mentira siempre que sea un buen negocio
Aunque se muera de vergüenza la verdad

Cosmopolita
Ya esa quimera no me sabe a na´
Cosmopolita
Si me traga a cualquier costo
Tan arriba como ángeles
Que te marcan el tiempo
Que abajo los que estamos
Nos quedamos sin un chance

Cosmopolita

Reventándome en la voz
Respirando en el smook
Resistiendo el espejismo
Subsidiándome el folklore
Es un lujo mal vivir
Es un vicio la abstracción
Es de locos subsistir
Mediatizando al corazón

De tanta compresión de tanto que no vi
Sonrisas de neón y asientos v.I.p
Inversión, postmodernismo
Libertad y guion, escapa
De esa brújula torcida
De cómo te ven te tratan

La humanidad de lo que llevas dentro
Con cada pena y alegrías
Quiero que me cambien el cuento
Pa que una chica cosmo no sea tan bonita

Y que sobren servilletas
Pa' limpiarte la sonrisa

Y va dejando resbalar el mundo entre sus manos, atándose la fe con las heridas
Un corazón tiro de su velero entre los mares, y a nado está salvándose la vida

CosmopolitaUm rebanho de horizontes
Uma libélula no mar
Uma maneira de cobrar menos
Pa 'que você paga mais
Um culto ligado à elegância
Plastificando o motivo
Tenha um rosto com a fragrância
Não coloca preço no coração
Que o mercado e as bobagens
Não corte a inocência
Que o trilho de níquel de um metro
Pobreza também se encaixa
Viagem de sonhos por atacado
Em caixas do mesmo tamanho
E, embora eu não fique assim
Dúvida se encaixa na forma de salário
Vamos trazer uma alma que me luta
Interrupção do mercado
Não bronzeado nas pupilas
Vote no desfile de feridas
Para seguir o que eu caio
Nós valemos mais do que uma vida
Um buraco na bolsa de valores
Um paraíso de papelão e celofane
E os filmes te matando em cores
Com miopia da crua realidade
Fiquei tocando as palavras dos meus olhos
Com o clichê do pensamento universal
Santa mente sempre que é um bom negócio
Mesmo se você morrer de vergonha a verdade
Cosmopolita
Essa quimera já não me conhece
Cosmopolita
Se engolisse a qualquer custo
Tão alto quanto os anjos
O que você marca o tempo
Deixe os que estamos abaixo
Estávamos sem chance
Cosmopolita
Estourando na minha voz
Respirando o smook
Resistindo à miragem
Inscrição no folclore
É um luxo viver
A abstração é um vício
É louco por sobreviver
Mediatizando o coração
Com tanta compressão de tanto que não vi
Neon sorrisos e assentos vIp
Investimento, pós-modernismo
Liberdade e roteiro, escapa
Daquele compasso torto
Como eles olham, você é tratado
A humanidade do que você carrega dentro
Com cada dor e alegria
Quero mudar a história
Para uma garota de cosmo não é tão bonita
E quanto a guardanapos
Pausar o seu sorriso
E ele deixa o mundo escorregar entre as mãos, amarrando fé com feridas
Um tiro do coração de seu veleiro entre os mares, e a natação já é salvada.
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