Dealema

Sinfonia agridoce

Dealema
Eu quero chegar...onde ninguém chegou
Quero-me encontrar...ser quem no fundo eu sei que eu sou

Nesta estrada a direção certa é em linha reta
Mas na encruzilhada qual a opção correta?
Não é fácil a decisão na bifurcação
Transversais e paralelas, eu sou um milhão
S'esta vida não fosse uma sinfonia agridoce
E a inocência não voasse depois dos doze
Numa viagem na montanha russa de emoções
Em busca de cifrões, para comprar ilusões
Efémeras, que não nos acompanham para o caixão
Eternas são memórias que tocam no coração
Melodias que elevam, sopram ventos de mudança
Baterias carrego com poemas de confiança
Desliga a mente, viaja velozmente até ao âmago
Sente a energia a massajar-te como um bálsamo
Aroma a sândalo, estremece, relâmpago
Acorda, agora não és mais sonâmbulo

A estrada leva-te a escolher, a optar, nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar.
A vida é uma sinfonia sem sabor, com sentido, caminho em frente, sei o meu valor.
A estrada leva-te a cair, levantar, duvidar, renascer, sou quem nunca vai mudar.
A vida é uma aurora sem cor, com sentido, caminhamos juntos para o mesmo abismo.

Eu quero chegar...onde ninguém chegou
Quero-me encontrar...ser quem no fundo eu sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para ver
E estou perdido em busca do prazer
Eu já vi coisas que não são para ver
Eu estou perdido e quero um sentido

Doce, amargo, o travo do meu fado
É a história de 1 homem livre que outrora estava agarrado!
Eu esvoaço como 1 pássaro e renasço como lázaro,
O sumo do que escrevo é fruto de amar e ser amado,
Porque Deus tem me guiado para longe do mau olhado
E com o tempo eu fui colhendo o bem que tinha semeado,
Não sou escravo do que escrevo, mas escrevo como 1 escravo,
E o fardo desta luta às vezes pode ser pesado,
Pisado por palavras amargas que pronuncias,
Semeias ventos e tempestades renuncias,
Mas a arma do karma foi só ali e vem já,
Não faço julgamentos o universo encarregar-se-á,
Fé no trabalho e sem ambição desmedida,
Mostrar o que valho e sempre alheio à tua vida,
Porque a mudança vem de dentro para fora,
Ainda há esperança, chegou a hora!

A estrada leva-te a escolher, a optar, nunca finjo quem eu sou, sou quem nunca vai mudar
A vida é uma sinfonia sem sabor, com sentido, caminho em frente, sei o meu valor.
A estrada leva-te a cair, levantar, duvidar, renascer, sou quem nunca vai mudar.
A vida é uma aurora sem cor, com sentido, caminhamos juntos para o mesmo abismo.

Eu quero chegar...onde ninguém chegou
Quero-me encontrar...ser quem no fundo eu sei que eu sou
Porque eu já vi coisas que não são para ver
E estou perdido em busca do prazer
Eu já vi coisas que não são para ver
Eu estou perdido e quero um sentido

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