Deborah blando

Aquarela do brasil / brasil

Deborah blando
Brasil
Abre as cortinas do passado

Não me convidaram pra esta festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
Apagar sem ver toda esta droga
Que já vem malhada antes de eu nascer
Não me ofereceram nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio
Confia em min

Não me convidaram pra esta festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
Apagar sem ver toda esta droga
Que já vem malhada antes de eu nascer
Não sortearam a Garota do Fantástico
Não me subornaram, sera que é meu fim?
Ver TV a cores na taba de um índio
Programada pra só dizer sim

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio
Confia em mim

Grande pátria desimportante
Em nenhum instante eu vou te trair
Eu não vou te trair

Brasil
Abre as cortinas do passado
Tira a Mãe Preta do serrado
Bota o rei Congo no congado
Brasil

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio
Confia em min

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio
Confia em mim
Confia em mim
Confia em mim
Brasil

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