Delfins

A voz do crime

Delfins
Chegou a hora de falar tão baixo
Que te ouvirei respirar
Chegou a hora de falar tão baixo
Que apenas te irei segredar
E o som de uma guitarra elétrica
Que não consigo afinar
E o som de uma guitarra elétrica
Não me deixa descansar
Já me está a transtornar...

A voz do crime, falou-me assim:
"Rapaz do crime... sonhador!"

Oiço esta voz dentro de mim
Não consigo vencer, nem sequer combater

E o som de um carro numa curva
Que não consigo ultrapassar
E o som de um carro numa curva
Só me leva a derrapar
Já me está a transtornar...

A voz do crime, falou-me assim:
"Rapaz do crime... sonhador!"

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