Devaneio ativo

Santos dumont

Devaneio ativo
Eu posso sentir infinidade nos seus olhos
Em cada fala uma prosa
Sem improviso provis?
Em cada drama uma lembran?sem vel?
Eu posso sentir suas curvas, sua saliva a gracejar.

?raro, talvez, inconveniente.
O meu surto
Que exala
A sensibilidade que profana os fins do meu olhar

?raro,
Uma dose de tequila
Ou vinho, branco, no entanto.
O engasgo virtuoso teu no corredor
Murmurando o que certamente n??arte sem esplendor.

Eu sei que existe palidez em uma conversa
Contradi?s e controv?ias
T?f?l frieza

Mas voc? bela como voc?esma
Sem brincos, sem pentear os cabelos.
Sem proje?s

Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc? minha mente
Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc? sempre
Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc? extremamente
Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc?ncrivelmente
Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc?ntende
Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc?a minha frente
Eu te invoco e voc?lutua
Eu te grito e voc? minha sempre
Eternamente

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