Diogo nogueira

Grão de areia

Diogo nogueira
Clareia, clareia essa escuridão, clareia
Clareia toda intolerância alheia
Clareia o meu coração, clareia

Santa Clara, brilhai sua candeia
Vai singrar sua luz nas minhas veias
Se a mente anda na escuridão
Toda Terra pranteia
Clareia a nossa visão
Que a intolerância maquia
Criança virando carvão
Nas minas cá do meu sertão
Mas sei que meu samba é um grão de areia

Clareia, clareia minha solidão, clareia
Clareia toda intolerância alheia
Clareia o meu coração, clareia

Se o amor é o poder que nos semeia
Lua nova vai ser a lua cheia
Se é o fogo da corrupção
Que o planeta incendeia
Tem rico assaltando o ladrão
Pastor iludindo as ovelhas
Tem nego explodindo no chão
Dizendo que é pelo Alcorão
Se somos todos irmãos, clareia!

Clareia, clareia minha solidão, clareia
Clareia toda intolerância alheia
Clareia o meu coração, clareia

Meu São Jorge empunhai a sua lança
O dragão da maldade não vai nos alcançar
Que o mal que germina na terra o homem semeia
Que o samba é um pedido de paz, batuca que a coisa ta feia
Nas ruas o povo é capaz, cantando é que o mal se desfaz
Quem faz samba pra Deus lá no céu é candeia

Ahhh!
Clareia, clareia minha escuridão, clareia
Clareia toda intolerância alheia
Clareia o meu coração, clareia

Simbora clareia!
Clareia, clareia minha solidão, clareia
Clareia toda intolerância alheia
Clareia o meu coração, clareia
Clareia

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