Sozinho na noite
Djalmonte
A lua é testemunha que o âmago da alma,
Imbuído de calma abraça uma saudade põe-se a cantar,
Estrelas cintilantes que dançam céu afora,
Refletem na viola a sensibilidade de quem sabe amar
As mãos às vezes tensas se apegam uma a outra,
Procuram controlar memórias amorosas que o tempo atiçou,
As marcas do passado amargam minha mente,
De forma comovente fiz triste a canção e a noite chorou.
Imbuído de calma abraça uma saudade põe-se a cantar,
Estrelas cintilantes que dançam céu afora,
Refletem na viola a sensibilidade de quem sabe amar
As mãos às vezes tensas se apegam uma a outra,
Procuram controlar memórias amorosas que o tempo atiçou,
As marcas do passado amargam minha mente,
De forma comovente fiz triste a canção e a noite chorou.
Sozinho na noite feito um vagabundo e morto de amor,
Faço da janela meu palco de shows,
Me encolho, me humilho e canto o que sou...
Um caso perdido, o amante da lua,
O incompreendido, o lixo da rua,
É que sou poeta e poeta é louco,
Tem amor demais, tem de tudo um pouco.
Tem sede de justiça, esperança no vento,
E crer que em breve tempo, tempo de tristezas poderá findar,
Tem medo da inveja por saber que a poesia,
Transmite alegria e muita gente má deturpa por pesar
Tem as reflexões, tem erros, tem virtudes,
Tem paz nas atitudes por ter bom ideal, tem ódio na explosão,
Tem pensamento próprio, tem fome de igualdade,
Fé na sinceridade, febre de direito e defende a razão.
Sozinho na noite...
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