Cuando sea grande
El cuarteto de nosFijarme si quién me aventaja se aleja
Negar el reflejo que dejo en mi espejo
Ni alojar el rencor entre ceja y ceja
No quiero guardar tantos secretos
Ni estar enfrentado en un cuadro grotesco
Como los montesco y los capuleto
No quiero a tu edad quedar obsoleto
Ni perder el vigor, ni decir sin rigor
Que todo tiempo pasado siempre fue mejor
Ni llegar a mi casa ofuscado y molesto
No quiero estar cansado de llevarme puesto
Y aunque esta verdad pueda doler
Tengo que decirlo, sin complacer
Pero si ofendo, pido perdón
Cuando sea grande, quiero ser como vos
No quiero cometer tus mismos errores
Ni creer que todos son estafadores
No quiero manejar tus mismos valores
Ni que cada día sea igual a los anteriores
No quiero no poder controlar mis enojos
Ni cargar esa tristeza en los ojos
Mojados y rojos, ajados y flojos
No quiero resignarme a ser mis despojos
Ni echar con vehemencia la culpa a los demás
De lo que es mi incumbencia y responsabilidad
Ni que me dé por probar en alguna idiotez
Lo que no pude hacer cuando tuve 23
Y aunque esta verdad pueda doler
Tengo que decirlo, sin complacer
Pero si ofendo, pido perdón
Cuando sea grande, quiero ser como vos
No quiero que ya nada me provoque placer
Ni cuando el dolor me toque evoque al ayer
Ni mirar fotos viejas y ponerme a llorar
O que nombren a alguien y empezar a temblar
No quiero llevar esa vida maltrecha
Con sospechas de dolo y la ilusión desecha
Ni lanzar pestes creyéndome apolo
Ni que me moleste en una fecha estar solo
Y aunque esto se preste a mal interpretar
No quiero que crean que es sólo por criticar
Y espero que tan sólo sea una declaración
Porque ni yo sé si quiero que quieras ser como yo
Y aunque esta verdad pueda doler
Tengo que decirlo, sin complacer
Pero si ofendo, pido perdón
Cuando sea grande, no quiero ser como vos
Y aunque esta verdad (no quiero ser como vos)
Pueda doler
Tengo que decirlo, (no quiero ser como vos)
Sin complacer
Pero si ofendo, (no quiero ser como vos)
Pido perdón
Cuando sea grande
Reparar se quem me ultrapassa se afasta
Negar o reflexo que deixo em meu espelho
Nem guardar o rancor entre sobrancelha e sobrancelha
Não quero guardar tantos segredos
Nem estar confrontado em um quadro grotesco
Como os Montéquio e os Capuleto
Não quero na sua idade ficar obsoleto
Nem perder o vigor, nem dizer sem vigor
Que todo o tempo passado sempre foi melhor
Nem chegar em minha casa confuso e irritado
Não quero estar cansado de não ter um lugar
E embora essa verdade possa doer
Tenho que dizer, sem agradar
Mas, se ofendo, peço perdão
Quando eu crescer, não quero ser como você
Não quero cometer seus mesmos erros
Nem achar que todos são vigaristas
Não quero manusear teus mesmos valores
Nem que cada dia seja igual aos anteriores
Não quero não poder controlar minha raiva
Nem carregar essa tristeza nos olhos
Molhados e vermelhos, abatidos e frouxos
Não quero resignar-me a ser meus restos
Nem colocar com veemência a culpa nos demais
Do que é minha incumbência e responsabilidade
Nem que decida provar em alguma idiotice
O que eu não pude fazer quando tinha 23
E mesmo que essa verdade possa doer
Tenho que dizer, sem agradar
Porém, se ofendo, peço perdão
Quando eu crescer, não quero ser como você
Não quero que já nada me provoque prazer
Nem que quando a dor me toque, invoque o ontem
Nem olhar fotos velhas, e por-me a chorar
Ou que digam o nome de alguém e começar a tremer
Não quero levar essa vida sofrida
Com suspeitas de engano e a ilusão desfeita
Nem lançar pragas, achando-me um Apolo
Nem que me incomode estar sozinho em uma data
E mesmo que isso possa ser mal interpretado
Não quero que acreditem que é só para criticar
E espero que seja só uma declaração
Porque nem eu sei se quero que queiras ser como eu
E mesmo que essa verdade possa doer
Tenho que dizer, sem agradar
Porém, se ofendo, peço perdão
Quando eu crescer, não quero ser como você
E mesmo que essa verdade (não quero ser como você)
Possa doer
Tenho que dizer (não quero ser como você)
Sem agradar
Porém, se ofendo, (não quero ser como você)
Peço perdão
Quando crescer
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